A Administração do Porto de Lisboa, para além de acompanhar os planos diretores municipais (PDM) das onze autarquias com as quais faz fronteira, promove ainda o desenvolvimento de projetos e obras, em parceria com os municípios através de protocolos de cooperação, tendo em vista a reorganização da frente ribeirinha e a melhoria das condições de usufruto dos espaços, por parte da população. 

Transformações

Designação da medida

PORLISBOA - Programa Operacional Regional de Lisboa“Política de Cidades –Parcerias para a Regeneração Urbana”

REPARA - Regeneração Programada da Área Ribeirinha de Alburrica –1ª fase

Código da Operação

LISBOA-02-0741-FEDER-000722

Descrição

Da realização de 45 ações previstas no Protocolo de Parceria Local estabelecido em 29 de Julho de 2009, a APL assumiu a responsabilidade de 7 ações que dividiu por duas fases com os seguintes objetivos: Combate à Erosão, Requalificação das Caldeiras do Moinho Pequeno e Dinamização da Náutica de Recreio.

A presente operação integra a 1ª fase e respeita à consolidação da estrutura do areal existente, de modo a proteger o património edificado em Alburrica (moinhos de maré), Ponta do Mexilhoeiro (moinhos do vento) e zona norte (abrigos para os apetrechos de pesca).

As restantes ações vão ser intervencionadas numa 2ª fase, que se prevê que tenham início durante o 2º semestre de 2012, incidindo igualmente numa zona do município do Barreiro, designada Alburrica, Rua Miguel Pais, Avª Bento Gonçalves e Barreiro antigo, cuja história, tradição, património, características paisagísticas, naturais e ambientais lhe conferem um potencial único numa localização e relação com o Estuário do Tejo igualmente únicas, constituindo um enorme valor para a vivência dos estuários do Tejo e Coina.

Custo Total

€120.000,00

Despesa Total Elegível

€120.000,00

Taxa de co-financiamento

65%

Comparticipação do FEDER

€78.000,00

Investimento da APL,SA

€42.000,00

Ponto de situação

Concluída

Antes da intervenção

 

Após a intervenção

Código da Operação

LISBOA-02-0741-FEDER-000909

Designação

Reabilitação da Protecção Marginal do Passeio Augusto Cabrita, no Barreiro

Descrição

A atual proteção marginal do Passeio Augusto Cabrita tem revelado ao longo do seu tempo de vida útil sinais de ruína progressiva, evidenciado pelo deslizamento do enrocamento da proteção do prisma para a sua base. Em alguns troços, o lintel de betão do coroamento da retenção encontra-se descalço, devido ao deslizamento progressivo do prisma de enrocamento que lhe serve de base. Atendendo a que é necessária intervenção, a APL decidiu adotar uma solução de reparação definitiva, abrangendo toda a extensão da proteção marginal do Passeio Augusto Cabrita, acrescida da frente marginal do Clube Naval Barreirense e terrapleno lateral, numa extensão total de 580 metros lineares.

Custo Total

€934.239,18

Despesa Total Elegível

€759.544,05

Taxa de co-financiamento

65%

Ponto de situação

Concluída

Muralha existente antes da execução da obra

 

Muralha existente após a conclusão da obra

 

  

Designação da medida

PORLISBOA – Programa Operacional Regional de Lisboa

“Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana”

Designação

Requalificação da Av. D. Manuel I – Componente Marítima

Código da Operação

LISBOA-02-0741-FEDER-000687

Descrição

Na sequência do Protocolo de Parceria Local estabelecido em Julho de 2009, a APL assumiu a responsabilidade pela execução da componente marítima da Requalificação da Av. D. Manuel I.

A operação pretende solucionar as debilidades que a atual muralha vem relevando, consistindo o projeto no avanço em cerca de 15 metros da atual muralha e na realização do correspondente aterro (cerca de 25.000 m3), dotado de um sistema de drenagem compatível com os períodos de intempéries que anualmente se registam, bem como à integração de referido aterro no tecido urbano existente e objeto de futuras intervenções, previstas na componente terra, da responsabilidade da Autarquia.

Custo Total

€990.000,00

Despesa Total Elegível

€971.500,00

Taxa de co-financiamento

65%

Comparticipação do FEDER

€631.475,00

Investimento da APL,SA

€358.525,00

Ponto de situação

Concluída

Muralha existente antes da execução das obras

 

Construção do muro de suporte do avanço

 

Pavimentação do avanço

 

  

Protocolos de Cooperação com os Municípios de Vila Franca de Xira, Alcochete, Moita, Barreiro e Seixal

O Terminal de Cruzeiros de Lisboa, da autoria do arquiteto português João Luís Carrilho da Graça, com uma área edificável de 13.800 m2, com instalações para embarque e desembarque de até 4500 passageiros, um cais com 1.490 metros de comprimento com capacidade para receber navios de vários tipos e dimensões com um calado até 12 metros, com 65.000 m2 de área envolvente constituída por ajardinamento e vias de acesso e parques de estacionamento de autocarros/táxis e veículos turísticos, oferece excelentes condições para acolher navios de cruzeiro e passageiros. 
https://www.archdaily.com.br/br/897585/terminal-de-cruzeiros-de-lisboa-carrilho-da-graca-arquitectos

A primeira fase do Parque Ribeirinho Oriental está concluída. Este projeto desenvolve-se numa área que é quase na sua totalidade de domínio municipal, sendo uma pequena parte de domínio e jurisdição portuária (uma pequena faixa na zona mais a jusante do parque e a envolvente da ponte cais da matinha).

Este parque verde que se inicia junto aos armazéns da Doca do Poço do Bispo e se estende para norte ao longo de 600 metros, ocupa uma área total de quatro hectares junto ao rio Tejo. Um projeto do atelier F/C, das arquitetas paisagistas Catarina Assis Pacheco e Filipa Cardoso de Menezes, que muda por completo a forma de viver nesta zona de Lisboa. 

Entre mais de 360 árvores plantadas, há dois percursos pedonais: um ribeirinho e um percurso interior no meio da zona verde. 

Durante o passeio encontra cinco “esculturas solares”, concebidas especificamente para o lugar, formas geométricas que projetam sombras na sua envolvente e também funcionam como relógio solar.

Para os mais pequenos, existe um parque infantil para dar apoio aos visitantes, há contentores marítimos convertidos em duas cafetarias, um espaço para aluguer de bicicletas, instalações sanitárias públicas, um módulo de biblioteca e ainda um para apoio de manutenção do parque. 

A construção deste novo parque divide-se em duas fases: falta a segunda que se estenderá até ao Parque das Nações e que se irá fundir com o futuro Parque Interior da Matinha.

Em 21 de fevereiro de 2018 foi celebrado um protocolo entre o Município de Lisboa, o Ministério da Defesa/Marinha e o Ministério do Mar/APL-Administração do Porto de Lisboa, S.A. no âmbito da intervenção de requalificação da zona do Campo das Cebolas/Doca da Marinha. 
A nova estratégia para o espaço público do Campo das Cebolas/Doca da Marinha, visa, designadamente, atender à necessidade de promover a sua recuperação e reinterpretar como espaço de vocação eminentemente lúdica e de assegurar a sua relação com o tecido consolidado da cidade. 
Entre a data de saída da Doca da Marinha e a data da entrada em funcionamento das instalações definitivas a construir em Santos, com respetiva requalificação da área, tanto interior como exterior, a Marinha ficará instalada de forma transitória na Doca do Espanhol/Alcântara, em espaço que para o efeito a APL cederá por 3 anos. 

 

Potenciar um cluster associado ao mar 

Um projeto que prevê, até 2030, a requalificação urbana de toda a zona ribeirinha entre Pedrouços (Lisboa) e Cruz Quebrada (Oeiras). 

A intenção é criar um espaço de referência internacional nos domínios das ciências marítimas e marinhas e na economia azul, recuperando também a ligação da terra com o mar e devolvendo este espaço às pessoas.  

O Ocean Campus abrange 64 hectares de área de intervenção e visa potenciar um cluster de desenvolvimento associado ao mar, através de uma rede de unidades de investigação, ensino e desenvolvimento tecnológico. 

Ocean Campus